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FIEMG lamenta morte de Carlos Eduardo Abijaodi

A FIEMG lamenta o falecimento do diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi. Profissional irretocável, engenheiro civil por formação e especialista em comércio exterior, foi superintendente de Desenvolvimento Industrial da FIEMG, colaborando de forma justa e efetiva para a indústria mineira. Abijaodi teve papel ativo na defesa da indústria em Minas Gerais e no Brasil, especialmente nas negociações de acordos comerciais pelo setor privado e na criação de caminhos para maior internacionalização de nossa economia.

“Nos dois períodos em que esteve na FIEMG, entre 1998 e 1999 e, depois, de 2002 a 2010, Abijaodi esteve sempre ao lado da indústria e da sociedade mineira, com retidão, em busca do desenvolvimento do estado. Recebemos com grande tristeza a notícia e oferecemos nossos sinceros sentimentos a todos os seus familiares”, lamenta o presidente da Federação, Flávio Roscoe.

Confira abaixo a nota divulgada pela CNI

CNI comunica com muita tristeza a morte do seu diretor de desenvolvimento industrial e economia, Carlos Abijaodi

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) comunica, com muito pesar e tristeza, a morte do diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da entidade, o engenheiro Carlos Eduardo Abijaodi, de 75 anos, ocorrido nesta segunda-feira (19/04), em decorrência da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 13 de março no hospital Mater Dei, em Belo Horizonte.

“Além de sua extrema correção, afabilidade e competência, Abijaodi conhecia como poucos a política industrial e as engrenagens do comércio exterior. Além do amigo, perdemos também um profissional de visão e com espírito inovador, cuja trajetória foi marcada pela defesa incansável de políticas públicas pela inserção internacional da indústria brasileira”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, com quem Abijaodi trabalhou também na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).

Mineiro de Belo Horizonte, Carlos Abijaodi era diretor da CNI desde dezembro de 2010, onde coordenou, com muita competência, diversas áreas, como comércio exterior, integração internacional e de políticas industrial, econômica e tributária. Ele foi responsável pela reativação do debate sobre abertura comercial e livre comércio dentro da indústria e teve presença ativa nos debates do acordo Mercosul-União Europeia, no acordo de Facilitação de Comércio da OMC e na criação do Portal Único do Comércio Exterior.

Defensor incansável do aumento de produtividade dentro das empresas industriais, Abijaodi foi o grande apoiador do projeto “Indústria + Produtiva”, a mais bem sucedida iniciativa de política industrial do país dos últimos anos. Foi ele também quem, anos atrás, apresentou ao então Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviço (MIDC), o conceito e a proposta de criação da Câmara Brasileira da Indústria 4.0. Esse projeto se tornou o programa “Brasil Mais Produtivo”, que ajudou a melhorar a produtividade e a competitividade de milhares de empresas em todo o país.

“Sua vasta experiência nos temas de interesse do setor privado e sua admirável habilidade para negociação farão muita falta não apenas ao Sistema Indústria, mas também ao país”, acrescenta o presidente da CNI, Robson Andrade.
Carlos Abijaodi recebeu o diagnóstico do Covid-19 em 9 de março de 2021 e foi internado três dias depois. Ele deixa esposa, dois filhos e três netos, muitos amigos e um legado no comércio exterior brasileiro e na política industrial que, certamente, renderá muitos frutos.

Carlos Eduardo Abijaodi

 
 

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